quarta-feira, 6 de julho de 2011

A Oração Exagerada...

Caríssimos leitores, irei hoje tratar de um assunto sério: A ORAÇÃO. Veja que não pretendo aqui desmerecer ninguém, mas sim, pretendo crititicar, expressar minha opinião sobre esse assunto tão importante na vida de cada um de nós cristãos.
Por isso permita-me lhe perguntar: Como você ora? Cada um tem seu modo de conversar com Deus, de conectar-se ao Pai. Eu por exemplo converso mesmo com Deus. Dificilmente faço rezas prontas. O que digo a Deus, se for prece louvor ou o que for brota de meu coração e expresso em palavras. Contudo, o que me deixa estarrecido é o modo de os evangélicos, em especial os pentecostais orarem. É gritaria debaixo de gritaria, onde apenas se ouvem Glóoooria a Deeeeeeus, Aleluiiiiia, Amém, como se a pessoa estivesse passando mal de dores no estômago e gemesse com as dores. E pior de tudo é que eles ainda se dizem vastos conhecedores da palavra de Deus. Devem, entretando creio eu, ter deixado escapar a passagem no Evangelho de Mateus, capítulo 6, versículos 5-7:

E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.
E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos.

Heeeei... Vamos nos ligar né irmãozinhos. Deus não é surdo, e assim, você pode deixá-lo, ou pior, deixar surdo aquele pobre coitado que está a seu lado. Silencie, converse com Deus no seu íntimo, se você não o consegue fazer com belas formas.
 
Quando a este assunto vem o outro tópico. Se você não sabe como rezar, silencie. Silencie irmãozinho. Uma coisa que é entendida totalmente errada é a oração em Línguas, Dom do Espírito Santo. Já ví muitas pessoas, tanto alguns Carismáticos Católicos (fanáticos, quero deixar bem claro que gosto muito da RCC  não tenho nada contra, mas como em todo lugar, existem pessoas fanáticas que prejudicam as coisas e a reputação do grupo que fazem parte) quanto Pentecas dizerem o seguinte:
 
- Se você não sabe o que dizer a Deus, peça que ELE te batize no Espírito Santo: XANANANANALULULUKABUNDAKUKULULUBALANDIA...
 
Gente... Não é assim que a banda toca. Me perdoem os fanáticos, mas... Línguas é um Dom de Deus...e todo o Dom tem algum propósito: Vejamos o que diz os Atos dos Apóstolos 2, 4-12:
 
E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

E em Jerusalém estavam habitando judeus, homens religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu.
E, quando aquele som ocorreu, ajuntou-se uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.
E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! não são galileus todos esses homens que estão falando?
Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?
Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia,
E Frígia e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos,
Cretenses e árabes, todos nós temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus.
E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer?

Todos ouviram em suas próprias línguas as Maravilhas de Deus. Viu... me parece muito estranho que as línguas hoje sejam somente Xiriculilibibidaróróró.....Eu não entendo nada quando algum pentecostal começa a orar em línguas, e paro p ver quem entende! As línguas hoje não são usadas para pregar o Evangelho, muito menos são línguas conhecidas, concluindo, perdeu-se o verdadeiro significado deste dom.
 
Bem, é isso daí!
Lembrem-se. "Sem o amor, de nada valeria!"
Fiquem com Deus, boa Reflexão e Boa Semana

terça-feira, 5 de julho de 2011

O Menino Que Sobreviveu by Ju Macalossi

Eu conheci o menino que sobreviveu, num armário debaixo da escada. Eu fui contra a parede entre as plataformas 9 e 10 na estação King’s Cross. Eu embarquei num dos vagões do Expresso de Hogwarts. Corrijo até hoje o Wingardium Leviosa de Rony na aula de feitiços. Neville me mostrou a coragem de proteger os amigos mesmo tendo de enfrentá-los. Passei por fofo, por anotações realmente úteis sobre herbologia, pela melhor partida de xadrez que o mundo bruxo já vira e, ah! Aprendi a conjugar verbos no pretérito mais-que-perfeito! Conheci a Toca dos Weasley e (mesmo não sendo ruiva) me senti da família. Aprendi com Minerva a valsar, e a transfigurar animais em taças. Viajei de Pó de Flu, aparatei e sobrevoei um bocado de Inglaterra num Ford Anglia. Eu jurei solenemente não fazer nada de bom, eu entrei na sessão reservada, eu invadi o Ministério da Magia. Duas vezes. Confesso que eu ri de Tiago ter sido um veado e de Tia Guida voar pelos ares feito um balão. Eu vi o Lord das Trevas se esconder num turbante, num diário, num anel, numa taça, num medalhão, num diadema, numa cobra, numa cicatriz e, mesmo assim, perder de novo pro amor de Lilian tantas e tantas e tantas vezes. E eu sempre quis uma varinha, uma Firebolt, um gato pra chamar de Bichento, um abraço da Sra. Weasley e um vira-tempo. Eu conheci o Príncipe Sev que me apaixonou em segredo depois de tantas aulas de poções. Conheci Dobby livre. Edwiges. Colin Creevey. Conheci o mais injustiçado de todos os prisioneiros em Azkaban. Conheci Lupin e Tonks. Fred. Olho-tonto. Cedrico. E chorei a morte de cada um deles como se fosse minha. E nada eram diabretes da cornualha, explosivinz, bichos-papões, testrálios, sereianos ou lobisomens comparados ao terror dos dementadores e Comensais da Morte. Eu senti medo dos dragões, da guerra, da Marca Negra pairando no céu e, por que aranhas? Por que não podiam ser borboletas? Confesso minha queda pela sonserina, por Draco Malfoy, por Pigfarts, e claro, pela comensal mais cruel e diva de todas, Belatriz Lestrange. Luna me ensinou um jeito meio louco de enxergar as coisas. Aprendi com Hagrid a ter um coração mais que meio-gigante, com Rabicho que traições são para os ratos sem personalidade ou espírito e com Umbridge que não devo contar mentiras. Odiei Cho e Gina com mesma proporção que fazia Você-Sabe-Quem querer matar Harry. Vi Winky e Monstro vestirem a escravidão com um orgulho de dar dó e usei mentalmente um bottom do F.A.L.E. Comi lesmas com Rony pra defender Hermione, senti orgulho de ser sangue-ruim, me arrumei toda pro Baile de Inverno, chorei junto com ela quando Rony foi embora e me alegrei tanto quanto, quando o iluminador o trouxe de volta. Tomei a poção polissuco e me travesti de Crabbe, de Goyle e de Harry. De 7 Harrys. Me juntei à Armada de um Dumbledore falho, porém genial até o fim de sua vida, e entrei na batalha pela Ordem de uma tal Fênix que trouxe no Chapéu Seletor a espada da casa dos corajosos. Me deixei ir levando pelo encanto dos feitiços, pelas relíquias nos contos infantis que eram de verdade, pela lula gigante no lago, pelas piadas dos gêmeos e por Pirraça, pelas asas de um hipogrifo que se livrou da morte, pelo castelo das escadas que podem mudar - mesmo que o meu amor não mude nem acabe nunca. Porque eu tenho pelo que lutar, obrigada por isso, J.K.